Amplamente utilizado em cerimônias culturais como rituais cristãos, pagãos, hindus, budistas ou para aromatizar um ambiente e liberá-lo de energias negativas, segundo algumas crenças, o incenso pode sim fazer mal à saúde. Pois é, de acordo com pesquisas científicas e testes realizados com marcas vendidas no Brasil, sabe-se que a fumaça expelida durante a queima do incenso possui elevada concentração de substâncias tóxicas e até cancerígenas, o que contra-indica o seu uso mesmo por pessoas saudáveis.
A maior parte dos incensos são preparados a base de plantas, mas a sua fumaça libera monóxido e dióxido de carbono, que quando inalados prejudicam a nossa saúde, principalmente se considerarmos que a queima geralmente acontece em médias concentrações e em ambientes fechados. Resultados de um estudo em especial mostra que utilizando um incenso por dia perto de nós, estaremos inalando a mesma quantidade de benzeno (substância cancerígena) presente em três cigarros. Na melhor das hipóteses, as substâncias exaladas podem causar irritação nos olhos e no nariz, dores de cabeça, náuseas, alergias na pele e afecções pulmonares.
O risco de desenvolver câncer, principalmente nas vias aéreas superiores, que incluem nariz, garganta e laringe, e nos pulmões é elevado quando a exposição é prolongada. Quem já possui algum tipo de dornça pulmonar deve evitar ainda mais a exposição à fumação dos incensos. Recomenda-se que, quando o uso não puder ser evitado, como nos casos de cerimônias religiosas, utilize-se o máximo de ventilação possível, para que a fumaça se espalhe e não fique concentrada no ambiente.
Ainda não há muita orientação quanto ao uso do incenso, uma vez que a maioria desses produtos ainda não possuem fabricação regulamentada e são poucas as marcas que mostram como deve ser feito o seu uso adequado. Agora que você já sabe do perigo que existe na exposição prolongada ao incenso, evite inalar a fumaça expelida quando não puder ficar longe dele.
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